Incrível como as memórias afloram...quando se começa a puxar o fio à meada!
Anteriormente vieram as memórias das praias...hoje vem a memória da inauguração de um hotel que teve durante certo tempo um enorme peso na comunidade local. O famoso "Grande Hotel"! Um elefante branco da Companhia de Moçambique, que com os anos acabou desactivado...e virou favela para os mais desfavorecidos!
O hotel, tinha uma piscina olímpica com uma tentadora prancha de saltos ornamentais, onde se testava a coragem dos mais afoitos! Mergulhos numa profundidade de 7m, e conseguir tocar com a mão no fundo! Isso é que era valentia!...
Na altura da inauguração, o polo piscina e pavilhão de apoio, viraram a coqueluche da cidade! Grandes sessões de natação, seguidas de óptimos lanches servidos, ou nas mesas com guarda-sóis que ladeavam a piscina, ou no pavilhão.
Quanta gente aprendeu a nadar ali, sob a orientação da Maggie, uma "rodhesiana" casada com um português.
Muitos concursos de natação, com medalhas para os vencedores lindíssimas, se fizeram naquela piscina.
De repente! Surgem memórias do "Oceana"! Um restaurante frente ao mar, com as costas voltadas para o Jardim do Bacalhau (até hoje me questiono sobre a atribuição de tal nome!). Recordação de uns bifes maravilhosos, e umas bifanas não menos saborosas. Estranho que um restaurante com esse nome, fosse lembrado por pratos de carne...
Sendo a cidade praticamente plana, com muito poucas subidas, de destacar as duas que se encontravam na extremidade do jardim, dando acesso à marginal. São lembradas essencialmente por terem servido para treinar as habilidades das crianças que aprendiam a andar de bicicleta, criando-lhes emoções acrescidas. Do andar de triciclo no Jardim do Bacalhau, passave-se para as descidas a velocidade "vertiginosa", e muito joelho esfolado...
Assim decorriam os dias...
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